Michel Temer virou um presidente radioativo. Segundo o Datafolha, 86% dos eleitores jamais votariam num candidato apoiado por ele. Mas o brasileiro pode estar sendo injusto com Temer. O barulho das bombas que Estados Unidos e aliados despejaram sobre a Síria abafou a repercussão de uma estrepitosa novidade. Ao participar da Cúpula das Américas, no Peru, Temer revelou ao mundo algo que constava da agenda secreta do seu governo.
No encerramento da cúpula, no sábado, Temer subscreveu uma carta junto com outros chefes de Estado do continente. O documento contém os compromissos assumidos durante o encontro. O ponto central é o combate à corrupção. Um fenômeno que “debilita a governabilidade democrática e a confiança dos cidadãos nas instituições”, realça a carta. Ao discursar, Temer declarou que “não se pode tolerar a corrupção”. Combatê-la é “um imperativo da democracia”, disse.
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