O advogado José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer (MDB), foi preso nesta quinta-feira (29/3) pela Polícia Federal. A medida foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele está sendo investigado no inquérito que apura se decretos presidenciais favoreceram empresas do setor de portos em troca de propina.
O nome de Yunes aparece em pelo menos duas delações premiadas. O lobista Lúcio Funaro disse que entregou a ele dinheiro vivo oriundo da Odebrecht. A quantia foi de R$ 1 milhão.
Yunes deixou o governo após vir à tona delação do ex-executivo da companhia Claudio Melo. Ele narrou no depoimento para a Lava Jato reunião em 2014 em que Temer teria pedido dinheiro a Marcelo Odebrecht para o MDB. Dos R$ 10 milhões, R$ 6 milhões seriam para campanha de Paulo Skaf e R$ 4 milhões para o ministro Eliseu Padilha distribuir.
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