A volta do ex-comandante da Polícia Militar, coronel André Luiz Vieira Azevedo à ativa, expôs ao público uma situação que até então era da seara interna da corporação. O coronel estava aposentado por Ato Governamental de agregação à reserva remunerada, mas entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que acatou seu pedido de retorno à farda.
A Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte (Assofme) repudiou a decisão. Ela alega que, ao permanecer na ativa até 2028, o coronel está “impedindo a ascensão funcional dos demais oficiais […] prejudicando o fluxo regular vital à carreira de qualquer militar”.
Em nota, os militares admitem que já sabiam da possibilidade da ação judicial. Segundo eles, o coronel havia dito que entraria na Justiça, caso a diretoria da associação “não realizasse uma assembleia para deliberar sobre o apoio a sua candidatura ao cargo de deputado estadual”, antes da data prevista para sua transferência para a reserva remunerada”.
0 Comentários