
A Veja publicou a notícia de que a Lava Jato do Rio estava atingindo um “novo patamar” se aproximando do Judiciário.
A Operação Jabuti, que levou à prisão do presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, reuniu documentos mostrando “o pagamento de honorário milionários a escritório de advocacia do Rio”, diz a revista.
Segue:
Entre eles está o Basílio Advogados. A banca pertence a Ana Basílio, que é casada com com o desembargador André Fontes, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. O órgão é responsável pelos recursos da própria Lava-Jato do Rio.
Segundo a denúncia, o escritório recebeu R$ 12 milhões para atuar em ações no Tribunal de Justiça do Rio, no STJ e na Justiça Federal.
Em poucos minutos, o Ministério Público Federal desmentiu a informação num comunicado oficial — pois membros do Judiciário, como se sabe, são imunes ao comportamento delituoso.
A explicação é a de que não se apuram supostos crimes de esposa de juiz porque o magistrado tem foro privilegiado.
Não se tinha conhecimento de que o foro se estendia para toda a família.
Eis mais uma inovação do nosso direito.
NOTA DE ESCLARECIMENTO: LAVA JATO INFORMA QUE NÃO ESTÁ INVESTIGANDO MEMBROS DO JUDICIÁRIO
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