Parte da classe política local aposta na indigência do debate e tem a certeza de que ninguém irá atrás de checar seus discursos. Ora, cabe notar e confrontar o papo alardeado com a votação real.
1) Em 22 de dezembro de 2017 TODOS os deputados aprovaram os valores referentes aos repasses aos poderes (TJ, MP, TCE, AL e Defensoria) do exercício de 2018;
2) No início de 2018, menos de 30 dias após, o governo apresenta um duro e importante pacote fiscal. Alguns deputados, os mesmos que votaram pelos duodécimos em vigor, disseram que era preciso mexer nos duodécimos, agora injustos, dos poderes e não penalizar o servidor. Isso sem assumir a paternidade da ação que eles aprovaram. Lindo, não é?!;
3) As medidas apresentadas pelo pacote, que transfeririam para os poderes os custos com funcionários utilizados por eles mas pagos pelo executivo, são recusadas. Era uma forma tímida de DIMINUIR o repasse aos poderes.
Em menos de dois meses os deputados aprovaram os repasses aos poderes, depois criticaram suas próprias ações sem falarem que eram suas e, por fim, mantiveram o que antes criticaram.
E há quem ache que reprovar o pacote foi uma coisa boa?
Via Daniel Menezes.
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