26/02/2018
07:24

Rodrigo Constantino aborda um assunto que veículos de jornalismo tem medo de abordar devido ao poderio econômico das federações e do sistema S. No final do post o BG faz um comentário sobre a situação no RN e o que estamos apurando.

Segue:

Com a ajuda do ex-governador Sérgio Cabral, o presidente afastado da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), Orlando Diniz, desviou, segundo a investigação, ao menos R$ 3 milhões de duas entidades do Sistema “S”, o Sesc e o Senac-RJ, para a Thunder Assessoria Empresarial, firma na qual figura como sócio-administrador. Esta conexão, apontada pela força-tarefa da Operação Calicute, versão da Lava-Jato no Rio, é um dos fundamentos da prisão preventiva de Diniz nesta sexta-feira, ordenada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

O Sistema S é um verdadeiro sorvedouro de recursos públicos em prol dos apaniguados de políticos influentes. Qualquer reforma fiscal digna deste nome teria de incluir estudos sobre a real necessidade de manutenção desse sistema anacrônico e improdutivo.

A propósito, resgato um artigo meu, de 2015, em que tento explicar por que ele é desnecessário e deve acabar:

Pelo fim do “Sistema S”

O Brasil é o país da jabuticaba.  Há coisas que só existem por aqui e, pior, são tratadas como verdadeiras vacas sagradas. O mais notório exemplo é a nossa justiça do trabalho, uma excrescência só encontrada em Pindorama e talvez em meia dúzia de países proto-socialistas, como Venezuela e Bolívia. Nossas legislações do trabalho e sindical, que remontam ao período de Getúlio Vargas, então, são jabuticabeiras carregadas, mas ai de quem cogitar mexer nelas.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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