A avaliação dos governistas é a de que a aprovação da reforma da Previdência economizará R$ 10 bilhões
O presidente Michel Temer (PMDB) pretende abrir os cofres e empenhar pelo menos R$ 30 bilhões das emendas parlamentares para barganhar a reforma da Previdência e consolidar a estratégia de montar uma ampla frente eleitoral com todos os partidos da base aliada. O governo, conforme informações do jornal O Estado de S. Paulo, avalia ter “um arsenal” maior do que o usado no último ano durante as votações importantes na Câmara, como as duas denúncias contra o presidente pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa – barradas pelos congressistas.
Dos restos a pagar de emendas parlamentares (recurso que pode ser destinado por deputados federais e senadores a redutos eleitorais) do ano passado, além das novas emendas do Orçamento, são mais de R$ 20 bilhões. O Planalto também estima economizar outros R$ 10 bilhões caso a reforma seja aprovada, e que seriam usados em obras que podem render dividendos eleitorais aos aliados.
O governo analisa ainda que, com a aprovação da reforma da Previdência, ficará mais fácil construir uma candidatura única de centro e, assim, assegurar a maior parcela de tempo no rádio e na TV e do fundo eleitoral. A avaliação de Temer e seus aliados, conforme revela a reportagem dos jornalistas Ricardo Galhardo e Thiago Faria, é a de que a aprovação da reforma deve gerar mais investimentos na economia e, com isso, sensação de melhora que pode resultar em votos
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