A Polícia Federal descartou a ocorrência de crimes envolvendo as citações a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) feitas pelo empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, e o executivo Ricardo Saud, no áudio gravado por eles e entregue ao Ministério Público Federal (MPF), segundo apurou o Estado.
Nesta sexta-feira, 15, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, deve entregar pessoalmente à presidente do Supremo, Cármen Lúcia, o relatório elaborado pela corporação, que sugere o arquivamento das investigações. Os dois têm uma reunião marcada para as 10 horas, no gabinete da ministra.
Em setembro, Cármen exigiu que a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) fizessem uma “investigação imediata”, e com data definida para conclusão, sobre as menções a integrantes da Corte feitas por Joesley e Saud. A determinação ocorreu após o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deixou o cargo em 18 de setembro, determinar a abertura de investigação para apurar o caso. À época, Janot citou as suspeitas sobre ministros do STF.
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