14/11/2017
12:01

Em 2007 Luciano Huck foi assaltado no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo. Levaram seu relógio caríssimo da marca Rolex.

Indignado, o presidenciável escreveu um artigo para a Folha em que mostrou toda a sua revolta e apresentou soluções para o país. Selecionei alguns trechos para as leitoras do Cafezinho (o artigo completo está aqui).

No início, Huck demonstra o tamanho de seu ego ao imaginar o que aconteceria se ele tivesse morrido no assalto:

LUCIANO HUCK foi assassinado. Manchete do “Jornal Nacional” de ontem. E eu, algumas páginas à frente neste diário, provavelmente no caderno policial. E, quem sabe, uma homenagem póstuma no caderno de cultura.
Não veria meu segundo filho. Deixaria órfã uma inocente criança. Uma jovem viúva. Uma família destroçada. Uma multidão bastante triste. Um governador envergonhado. Um presidente em silêncio.

Multidão triste, governador envergonhado (uau!) e presidente em silêncio. O presidente nem se envergonha porque era o Lula, e o Huck já sabia – assim como todos os coxinhas-raiz – que ele era o grande vilão do país.

Depois de soltar o clássico “pago todos os meus impostos” (“uma fortuna”, ressalta), Huck mostra como vai resolver o problema da segurança pública se for eleito presidente:

Onde está a polícia? Onde está a “Elite da Tropa”? Quem sabe até a “Tropa de Elite”! Chamem o comandante Nascimento! Está na hora de discutirmos segurança pública de verdade. Tenho certeza de que esse tipo de assalto ao transeunte, ao motorista, não leva mais do que 30 dias para ser extinto.

 

Publicado por: Chico Gregorio

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