O alerta vermelho da Petrobras nunca soou tão alto como agora no Rio Grande do Norte. O recente rebaixamento da refinaria Clara Camarão, que volta a ser subordinada à diretoria de Exploração e Produção da empresa depois de oito anos, aumentou a tensão entre trabalhadores, especialistas, políticos e empresários do setor no Estado. Sem informações precisas sobre os motivos da mudança, a expetativa é de que o fim da refinaria seja uma sinalização real do que se especula há alguns anos: o encerramento a médio prazo das operações de petróleo e gás no Rio Grande do Norte.
A informação divulgada em nota sucinta e sem diálogo pela Petrobras surpreendeu o Estado, principalmente porque o rebaixamento da refinaria potiguar acontece num momento em que a Clara Camarão recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para passar a processar 45 mil barris de petróleo por dia com possibilidade de expansão em curto prazo para 66 mil barris de capacidade. Com a ampliação, a refinaria potiguar ultrapassou em capacidade de processamento a refinaria de Manaus.
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