O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF) escolhido pelo presidente Michel Temer tem histórico de ligação com o PMDB e experiência no trabalho de controle de fronteiras e combate ao narcotráfico. O delegado classe especial Fernando de Queiroz Segóvia
Segóvia foi superintendente regional da PF do Maranhão. O cargo o aproximou do clã Sarney, que detém forte influência política no Estado. O delegado chegou a receber o título de cidadão de São Luis, concedido pela Câmara de Vereadores da cidade em 2010.
Ele e Daiello são desafetos. Há quatro anos, quando Daiello quase deixou o comando da PF por questões políticas, o nome de Segóvia foi cotado para a direção nacional do órgão. Daiello já disse a interlocutores que considera o episódio uma traição de Segóvia.
Por André Guilherme Vieira | Valor DE SÃO PAULO
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