O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, defendeu neste sábado a reforma trabalhista como passo importante para o Brasil melhorar a competitividade e conseguir subir nos rankings internacionais sobre a facilidade de se fazer negócios. Atualmente, disse ele em apresentação no 3º Congresso Nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), o País é “humilhado” nos levantamentos de competitividade e a cada ano perde posições. Rocha citou o ranking “Doing Business”, elaborado anualmente pelo Banco Mundial e que mostra o Brasil na 125ª posição entre 190 países no ano de 2017. O levantamento leva em consideração a facilidade de se fazer negócios em cada país e o Brasil caiu duas posições em relação a 2016. Com a reforma trabalhista, o Brasil pode, conforme o empresário da Riachuelo, “ganhar 35 pontos” e subir no ranking.
“Quando falta crença na soberania suprema do mercado permanece a hiper-regulação”, disse Rocha. O empresário ressaltou que, além do excesso de regras e normas, a carga tributária no Brasil deu um salto nos últimos anos, saindo de 22% do Produto Interno Bruto (PIB), no final dos anos 80, para 37% nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem que competir internacionalmente com mercados emergentes que possuem carga tributária menor, ao redor de 15% do PIB.
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