
Da coluna de Lauro Jardim no Globo:
A CPMI da JBS não acabou, mas o relatório final que os seus comandantes planejam terá como peça de resistência o pedido de indiciamento e prisão de Rodrigo Janot e do seu entorno na PGR.
Leia, abaixo, artigo do ex-ministro Eugênio Aragão sobre Janot:
A inconformação do ex-PGR
Por Eugênio Aragão
Há pessoas que não sabem sair. Entram com pompa, empertigam-se com as circunstâncias da função, exibem-se empavonados e querem ficar para sempre. Gostam do cargo que creem talhado para eles. Acham-se insubstituíveis. Quando chega a hora de passar o bastão, fazem beicinho e não querem largar.
Saem meio que a fórceps. E ficam com raivinha do sucessor ou da sucessora, que não é tão bom ou tão boa quanto se acham. Alguns até se recusam a transmitir o cargo, ainda que esse passe a outras mãos dentro da normalidade institucional. Acham um desaforo a escolha do sucessor sem sua aquiescência. O sucessor só pode ser quem eles escolhem.
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