O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, termina por suicidar-se pelas palavras inconsequentes que pronuncia. Abre a boca antes de acionar o cérebro. Traça um quadro pessoal que projeta contradições e personalismo autocrata.
Na entrevista concedida ao Estadão de hoje, 29, manda recado a Michel Temer, “que tem agradecer muito pelo fato de ele não ter agido para derrubá-lo do Palácio do Planalto e que foi leal na votação duas denúncias”. Isso depois de ter repetido na semana passada que iria comportar-se como magistrado, nem contra ou a favor do presidente.
Depois, o pior. Por que não agiu para defenestrar o presidente do Palácio? Se não enxergou elementos para agir a favor do afastamento, não teria porque Temer agradecer. Se enxergou motivos para afastamento e omitiu-se, dobrou-se a conveniências pessoais inconfessáveis.
Nosso problema é a de aridez de estadistas.
Via Carlos Linneu
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