03/09/2017
08:21

Na quarta-feira, 26 de julho, o líder do governo no Senado, Romero Jucá, abriu espaço em sua agenda para tratar de um assunto interno do PMDB. Às vésperas da votação na Câmara da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer, Jucá cedeu seu tempo de articulador para atuar como presidente da sigla. Uma mera burocracia não o abalaria. Mas se tratava de um negócio de R$ 5 milhões. Jucá foi a uma reunião às 11 horas numa mansão em Brasília, onde fica a sede nacional do PMDB e da Fundação Ulysses Guimarães, a FUG, ligada ao partido. Com ele, estavam Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil e ex-presidente da fundação; oito representantes do Conselho Curador da fundação; e o secretário-geral da FUG, João Henrique Souza. Na reunião, os chefes decidiram raspar o cofre da fundação, praticamente zerando suas reservas, e passar o dinheiro para o diretório nacional do PMDB. Uma decisão ilegal.

 

Trecho de parecer do Ministério Público (Foto: Época)

 

Época

Publicado por: Chico Gregorio

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