O operador financeiro Lúcio Funaro disse em sua delação premiada que o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) “ficou incumbido” de monitorar as chances dele fazer um acordo com a Procuradoria-Geral da República. Segundo o depoimento, que integra o termo número 1 da colaboração de Funaro, homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), “Eliseu Padilha ficou incumbido de fazer esse acompanhamento, valendo-se, para tanto, da sua amizade com os líderes dos escritórios e causídicos que o defenderam”. Funaro, implicado na investigação como operador do PMDB da Câmara, aponta Antônio Cláudio Mariz, Eduardo Ferrão e Danier Gerber, este último atual advogado de Padilha, como os criminalistas responsáveis por ajudar nesse monitoramento. Todos chegaram a atender Funaro.
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