A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa propostas de reforma política aprovou ontem – o que ainda precisa ser referendado em plenário, a adoção do sistema “distritão” para as eleições de deputado e vereador nos pleitos de 2018 e 2020. O sistema eleitoral, cuja implementação é bastante polêmica, consiste na eleição dos mais votados no distrito eleitoral – estados ou municípios, a depender do caso –, e não leva em consideração a distribuição proporcional em votos dados em listas partidárias, como é feito hoje. Explicações à parte, o sistema teria proporcionado a eleição de outros nomes para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte caso já tivesse em vigor nas eleições de 2014. Nomes como Carlos Augusto Maia (PSD) e Souza Neto (PHS), por exemplo, teriam dado lugar, a Vivaldo Costa (PROS) e Larissa Rosado (PSB) – que só se tornaram deputados com a vacância de vagas por parte dos titulares. Na eleição para a Câmara dos Deputados, não haveria tido mudanças.

 Via Tiago Rebolo