O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, relatará a ação protocolada pelo Conselho Federal da OAB que questiona o atraso do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em analisar o pedido de impeachment do presidente Michel Temer protocolado pela autarquia em maio deste ano.
O sorteio do relator é uma “ducha de água fria” nas pretensões jurídicas da ordem, ante a ligação íntima entre o magistrado e o presidente. Moraes foi ministro da Justiça do governo Temer e passou pela mais contestada campanha e sabatina para assumir a cadeira na corte em toda história.
Na caminhada para o Supremo, Moraes se viu envolvido em acusações de casos de plágio de livros e apresentou pós doutorado que nunca foi feito, bem como teve sua carreira acadêmica meteórica contestada. Enquanto ministro, foi ao Paraguai cortar pés de maconha e aprovou medidas contrárias aos direitos humanos de presos, presas, indígenas,refugiados, vítimas de tortura, advogados, advogadas, entre tantas outras pessoas. Entretanto, com forte apoio do presidente, ele foi alçado a ministro no STF, onde ficará, caso queira, até no mínimo 2043.
0 Comentários