“Tive que mudar meus hábitos para poder continuar na vida”. É o que relata a garota de programa Eliza, 25, que há cinco anos atua no mercado da prostituição. Acostumada a atender diariamente de cinco a seis clientes, a jovem, que já chegou a receber aproximadamente entre R$ 700 a R$ 1.200 por dia, contou que sua renda diária agora não passa de R$ 300.
Por conta disso, os hábitos de ir ao salão duas vezes por semana, comer em restaurantes caros e viagens de lazer tiveram de ser cortados radicalmente. “Hoje só consigo ir ao salão de 15 em 15 dias e a comida tenho feito em casa”, contou.
Segundo ela, seu preço varia entre R$ 100 (30 minutos) e R$ 150 (uma hora), e os homens têm “chorado” na hora de pagar pelo programa. Para não perder o cliente, Eliza explicou que negocia o valor antes, e que no final das contas ela acaba tendo de diminuir o preço.
“Os homens não estão tendo mais dinheiro para pagar pelos serviços. Para não perder o cliente, eu acabo baixando o valor para R$ 80 e R$ 100 (respectivamente).”
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