É que a Paraíba gasta 17% de toda a sua arrecadação para manter os poderes (judiciário, legislativo, MP, Tribunal de contas, etc). Já o RN transfere cerca de 23,5%, um dos maiores repasses do país entre os estados.
A diferença aproximada por ano é de pouco mais de 700 milhões de reais. Em quatro anos são 3 bilhões. Sobra muito mais para colocar o salário do servidor em dia e aplicar em saúde e segurança naquele estado.
Foi esta realidade que a OAB-RN quis ocultar ao falar, através do nota, que o problema da segurança é de estratégia e não de recursos. Ela quis despistar um dos principais responsáveis pela nossa crise fiscal e, com isso, não mexer em suas bases políticas: o judiciário.
Hoje, o tribunal de justiça tem 500 milhões de reais em conta, fruto de uma legislação retrógrada e só seguida em poucos estados do país e não mais compartilhada pela União. No governo Wilma, ela separou o caixa dos poderes do tesouro estadual.
O governo do estado já ganhou em algumas instâncias para que o TJ RN devolva as sobras. Mas o judiciário local, através de sua associação, segue recorrendo.
Via O potiguar.
0 Comentários