Destino do presidente Michel Temer em busca de investimentos no setor de energia, a Noruega investiga se empresas do país escandinavo pagaram propina para garantir contratos com a Petrobrás e alimentar uma rede política no Brasil. A apuração envolve o ex-diretor da estatal brasileira Jorge Zelada, ligado ao PMDB, partido de Temer.
No centro da investigação estão duas empresas, a Sevan Marine a Sevan Drilling. A Sevan Drilling é especializada em exploração de petróleo em alto-mar e tem representação no Rio. Ao Estado, investigadores confirmaram que estão reconstruindo a “rota do dinheiro” entre essas empresas e Zelada.
As investigações examinam a suspeita de que mais de R$ 117 milhões (300 milhões de coroas norueguesas) teriam sido pagos em propinas para permitir que as empresas do país escandinavo fechassem contratos com a estatal brasileira.
Segundo apuração, um dos operadores da empresa norueguesa estabeleceu uma “parceria” com Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás. Ele seria da cota do PMDB dentro da estatal e homem de confiança do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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