“Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião”.
O comunicado do Banco Central, ao baixar a taxa de juros em 1% hoje, não poderia ser mais explícito.
Sabe-se que a “independência” do Banco Central é a vontade do czar econômico, Henrique Meirelles, que exala otimismo como Ministro e deixou ao Banco Central o papel de dizer “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.
O fato é que a área econômica do Governo assumidamente “piscou” e o “mercado” vai mostrar que entendeu o recado amanhã.
“As projeções condicionais do Copom envolvem maior grau de incerteza”, diz o comunicado.
Uma declaração que bate de frente com o confiante otimismo de Meirelles.
Não é crível que a crise política não vá bater na economia e que o mercado siga no autoengano de que as suas tão desejadas reformas seguem com Temer ou sem Temer.
Via Fernando Brito
0 Comentários