A  queda de quase 1% (0,96%) da arrecadação do governo federal em maio, registrada  hoje no resultado da Receita Federal é desastrosa.

Comparada, em valores reais, a maio de 2016, foi o pior desempenho para o mês em sete anos. mesmo com  o recebimento de recursos extraordinários com o Programa de Regularização Tributária (PRT), que se encerrou naquele mês.

Veja no quadro da Receita a queda de importantes tributos e as altas justamente no imposto de renda sobre as pessoas físicas e da “vilã” previdenciária.

O Imposto sobre Produtos Industrializados caiu 12,62% em termos reais em maio, ante 2016, assim mesmo porque a queda foi amenizada pelo valor do IPI vinculado, que é cobrado nas importações. Sem ele, a queda é de brutais 18,5%.

O imposto de renda de pessoas jurídicas, diretamente agregado ao faturamento, despencou.

Mesmo contando com  os meses em que o Governo chegou a comemorar o fim da recessão, o crescimento real da receita – mesmo ajudado pela baixa da inflação – ficou em míseros 0,35%, contra previsões orçamentárias de 1,6%, isso para ficarmos com déficit de “apenas” R$ 140 bilhões.

O foguetório da “retomada”, como se advertiu aqui, começa a dar chabu.

Via Fernando Brito