22/03/2017
16:02

Não é errado a Prefeitura do Natal utilizar o recurso da previdência numa situação de crise, desde que amparada. Carlos Eduardo Alves pediu ao parlamento da cidade, em regime de urgência, para sacar os R$ 204 milhões hoje na conta do fundo.
 
O que é para lá de estranho é ele fazer isto a toque de caixa no momento em que há fortes indícios de que ele deve R$ 90 milhões de contribuições dos servidores não pagas para a mesma área. Parece que uma coisa quer engolir/mascarar a outra. O indício da utilização de tal recurso sem a devida autorização é antigo e é assunto frequente entre fiscais da Secretaria de Tributação e vereadores de Natal.
 
Mexer na previdência/deixar de recolher gera justificativa clara para inelegibilidade. Aliás, foi por esse motivo que, em 2012, a Câmara o tornou inelegível. Ele usou o fundo previdenciário sem autorização da instância competente. Até hoje não se sabe ao certo qual é a sua situação jurídica junto ao Tribunal de Justiça. O Potiguar já fez postagens a respeito.
 
A Prefeitura do Natal sentou em cima dos números da previdência municipal e, mesmo com insistências da câmara já há quase dez dias para averiguar o saldo, pediu mais uma semana para liberar o extrato.
 
Por que não agora? Há algo que precisa ser “ajeitado”?
Via  Daniel Menezes

Publicado por: Chico Gregorio

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