A operação Carne Fraca está se revelando o maior fiasco da história da Polícia Federal. Após ler a reportagem da BBC, o jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva opinou que a história está lhe “cheirando a uma nova escola de Base, barriga jornalística”.
Um fiasco e uma barriga que podem nos custar, em plena recessão, um prejuízo de bilhões de dólares.
A acusação, lançada pelo delegado responsável pela operação, Mauricio Moscardi Grillo, de que haveria uso de substância para mascarar a deterioração da carne oferecida aos consumidores, chocou profundamente a população.
Daí começou-se a gritaria sobre “carne podre”.
A suspeita da PF surgiu porque, durante a investigação, os agentes ouviram executivos falando em uso de “ácido ascórbico”.
A informação foi questionada por especialistas ouvidos pela BBC, que falaram em “exagero” e “sensacionalismo”. Eles explicaram que o ácido escórbico não pode ser “demonizado”, porque se trata de substância “necessária para o processamento de alimentos”.
A PF não encontrou, em suas apreensões, nenhuma carne estragada.
O uso de papelão na carne também foi questionado. Segundo a empresa, foi um “grande mal entendido”. O funcionário falava da possibilidade de embalar a carne em papelão, ao invés de fazê-lo em plástico.
Leia a matéria da BBC.
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