O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na última quinta-feira, 16, não acreditar que a disputa eleitoral de 2018 será uma ameaça para as reformas que o governo do presidente Michel Temer quer aprovar ainda neste ano – da Previdência, trabalhista, tributária e na área da educação. “A maioria dos (possíveis) candidatos é de centro ou de centro-direita e eles são favoráveis às reformas”, afirmou Meirelles, ao ser questionado sobre o tema durante a Conferência do Instituto Internacional de Finanças (IIF) sobre o G-20, em Frankfurt, na Alemanha.
O ministro, no entanto, avaliou que, mesmo na hipótese de o petista vencer o pleito em 2018, dificilmente haverá impacto na reforma da Previdência, por exemplo. Isso porque o ex-presidente, de acordo com Meirelles, tem um histórico de “moderação”. O atual ministro de Temer foi presidente do Banco Central durante o mandato de Lula como presidente, de 2003 a 2010. Na quarta-feira, durante manifestação em São Paulo organizada por centrais sindicais contra reformas do governo Temer, Lula disse que tentam “enfiar goela abaixo do povo uma reforma que vai impedir a aposentadoria de milhões”. “É preciso parar com essa bobagem de cortar. É preciso parar com essa bobagem de vender as nossas empresas estatais”, afirmou.
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