21/03/2017
11:10

transposição novo

Reza a lenda “wikipediana” que “A ideia de transposição das águas [do Rio São Francisco] remonta ao ano de 1847, ou seja, no tempo do Império Brasileiro de Dom Pedro II, já sendo vista, por alguns intelectuais de então, como a única solução para a seca do Nordeste”.

A discussão, segundo a Wikipedia, teria sido retomada em 1943 pelo Presidente Getúlio Vargas, mas não teria seguido adiante.

O primeiro projeto consistente surgiu no governo João Batista Figueiredo, elaborado pelo extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).

Em 1994, o presidente Itamar Franco enviou um Decreto ao Senado declarando ser de interesse da União estudar o potencial hídrico das bacias das regiões semiáridas dos estados do Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, mas o projeto não andou.

Em 1995, o presidente Fernando Henrique Cardoso também propôs a revitalização do rio e a construção dos canais de transposição: o Eixo Norte, o Eixo Leste, Sertão e Remanso, mas nada foi levado a cabo.

Durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula, o governo federal contratou as empresas Ecology and Environment do Brasil, Agrar Consultoria e Estudos Técnicos e JP Meio Ambiente para reformularem e continuarem os estudos ambientais para fins de licenciamento do projeto pelo IBAMA.

Em julho de 2007, 160 anos após o surgimento da ideia de transposição das águas do “Velho Chico”, finalmente um governo levou o projeto a cabo e o Exército Brasileiro iniciou as obras do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.

Trata-se de uma obra gigantesca. É um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN.

A obra da Transposição prevê, até seu final, construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro Estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte), para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.

Mais tarde, optou-se pela construção do Eixo Sul, abrangendo a Bahia e Sergipe e eixo oeste, no Piauí.

Inicialmente, a obra foi orçada em R$ 4,5 bilhões. Hoje, 10 anos após o início do projeto, o custo total estimado é de R$ 9,6 bilhões. A imprensa criticou duramente um empreendimento gigantesco, tocado em tempo recorde pelos governos Lula e Dilma, e entregue aos golpistas no ano passado com quase 90% das obras concluídas.

A previsão da Transposição é de beneficiar 12 milhões de pessoas com a captação de apenas 1,4% da vazão de 1 850 m³/s do São Francisco.

As críticas da imprensa ao projeto foram furiosas até que Dilma Rousseff fosse derrubada. Dali em diante, cessaram. Porém, essas críticas sempre contrastaram com o silêncio sepulcral em relação a um dos maiores escândalos da República.

Rodoanel Mario Covas

O Rodoanel Mário Covas (SP-21), também conhecido como Rodoanel Metropolitano de São Paulo, é uma obra do governo do Estado de São Paulo. Trata-se um anel viário com aproximadamente 180 quilômetros de extensão, duas pistas e seis faixas de rodagem que está sendo construído em torno do centro da Grande São Paulo.

A finalidade do Rodoanel é a de aliviar o intenso tráfego de caminhões oriundos do interior do estado e das diversas regiões do país e que cruzam as duas vias urbanas marginais da cidade, a Marginal Pinheiros e Marginal Tietê, o que provoca uma grave situação de congestionamento urbano.

Via blog Cidadania.

Publicado por: Chico Gregorio

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