Por Aluísio Lacerda.
A partir da indicação do advogado Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal, a Lava Jato atravessa uma verdadeira tempestade.
A tese é do jurista Wálter Maierovitch, uma das melhores coisas pra se ouvir na programação matinal do rádio brasileiro (apresenta o quadro Justiça e Cidadania, na CBN). Jurista, professor e desembargador aposentado do TJ-SP.
As primeiras trovoadas, detectou Maierovitch, foram percebidas no primeiro depoimento do ex-presidente da Câmara dos Deputados ao juiz Sergio Moro. E o que disse Eduardo Cunha, em Curitiba? Sem a menor cerimônia disse ter permitido o impeachment contra Dilma Rousseff e “se tornado uma espécie de credor do Brasil”.
Comentário de Maierovitch: ”A Lava Jato enfrenta uma tempestade iniciada com a indicação do Alexandre Moraes, prossegue com os trovões de Gilmar Mendes e poderá receber reforço de alguns escolhidos a dedo para o Ministério da Justiça”.
Por enquanto Cunha não pensa em delatar ninguém. Apenas soltou balões a sinalizar o desejo de ir pra casa, cuidar do seu aneurisma.
Na outra frente, o supremo ministro Gilmar Mendes amplifica suas teses. A principal delas: as prisões preventivas na Lava Jato estão longas demais.
Pois, pois!
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