12/02/2017
10:58

Bolsa Família (Foto: Arquivo Google)

O Globo

Pouco mais de um ano foi o tempo suficiente para Rosimaria Rodrigues de Santana Amorim deixar o programa Bolsa Família. Há quase uma década, ela deu “baixa” no cartão porque conseguiu emprego como auxiliar de serviços gerais.

O marido, Wagner Amorim, também passou a trabalhar de ajudante de pedreiro com carteira assinada. A renda do casal que mora em Planaltina de Goiás, mais conhecida como “Brasilinha” devido à proximidade de 60 km com a capital federal, permitiu financiar uma casa popular, comprar móveis modestos, ter eletrodomésticos e fazer um agrado vez por outra para os dois filhos, que adoram pizza e sonham com um tablet.

Após o nascimento do mais novo, Enzo, de três anos, que tem crises de asma e fica frequentemente internado, Rosimaria saiu do emprego para cuidar do menino. O setor de construção e reforma ainda estava em alta e o salário do marido, em torno de R$ 1 mil, era suficiente para as necessidades da casa. Em 2014, porém, a firma onde Wagner trabalhava fechou. A família continuou vivendo dos bicos que ele arranjava com frequência. Mas, no fim do ano passado, até os serviços temporários sumiram. O jeito foi recorrer novamente ao Bolsa Família.

Publicado por: Chico Gregorio

1 Comentário

  1. Edna do Amaral disse:

    Desde 2005 na luta com CA de Mama, em 2010 recidiva com Metástase na região cervical, em 2013 entrei no com pedido de Beneficio, depois de 3 anos e 08 meses, a perícia medica disse que eu estava apta para trabalhar (sequer fez um exame, porque se tivesse feito, observaria que tenho Síndrome dos Pés da das Mãos, devida a medicação de XELODA (quimioterapia oral), que deixa os pacientes com hipper sensibilidade nos pés e nas mãos. Estou recorrendo, e espero que consiga reverter este quadro, para aposentadoria invalidez ….

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