Líder do governo no Congresso rebate rumor de que ministros estariam demissionários após citação em delação
Após almoço com o presidente Michel Temer, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário Moreira Franco, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (RR), negou nesta quarta-feira, 14, que os principais aliados do presidente da República tenham a intenção de entregar carta de demissão. Com o pedido de demissão de José Yunes, assessor especial da Presidência e amigo de Temer há 50 anos, na manhã desta quarta, especulou-se que Moreira Franco e Padilha pudessem seguir o mesmo caminho após repercussão negativa dentro do Palácio do Planalto com citação de seus nomes em delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo.
Jucá afirmou que ambos têm a confiança do presidente e que cabe a Temer decidir quem entra ou sai de seu governo. “Não é nenhum tipo de notícia armada, pressão indevida ou tentativa de desestabilização que levará o presidente a fazer mudanças no seu ministério sem ele querer”, declarou.
O senador, que é presidente nacional do PMDB, disse que o partido não vai dar curso a nenhuma medida jurídica questionando o vazamento das delações dos executivos da odebrecht. O peemedebista – citados nas delações – disse que cabe ao Ministério Público ser célere nas investigações, provar as acusações e tirar “a suspeição generalizada da classe política”. “Não é possível ficar se vazando toda semana alguma coisa criminosamente exatamente para desestabilizar o governo”, comentou.
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