08/11/2016
10:40

 Por Aluisio Lacerda

 
E agora?
A base do Sistema Único de Saúde (SUS) é o município, mas ninguém ousa ceder nem os anéis. Preserva-se, além das quinquilharias e os dedos, a ferramenta político-eleiçoeira.O senador-bispo-pastor Crivella, prefeito eleito da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, peitou o ministro da Saúde, que atende pelo nome de Ricardo Barros. O alcaide quer municipalizar 9 hospitais federais no Rio de Janeiro. Pense numa estrutura! Se funcionar, chega fácil ao Governo do Estado.

O ministro Barros fez um muxoxo, mas admitiu que não é função do governo federal manter hospitais.

Antes, na terça-feira, Crivella fez o pedido informal ao presidente Michel Temer: quer a transferência dos hospitais federais para a administração municipal.

E agora?

O tema merece um debate. Amplo, nacional. A saúde seria melhor gerida pelos prefeitos, que conhecem o dia-a-dia, a vida do lugar. E a transferência dos recursos federais seria direta, Fundo a Fundo, sem outros “passeios”.

Publicado por: Chico Gregorio

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