15/10/2016
09:46

Foto: Agência Brasil

foto: Abr

Na sentença que condenou esta semana o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) a 19 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução de investigação de organização criminosa, o juiz Sérgio Moro mencionou que o ex-parlamentar não agiu sozinho.

“Houve um acordo de vontades entre aqueles que buscavam proteção perante a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras de 2014 e aqueles que buscavam aproveitar o poder e a oportunidade que a comissão lhes proporcionou para, ao invés de cumprirem com seu dever, colherem vantagens financeiras”, sublinhou Moro.

Ao todo, Gim teria recebido R$ 7,35 milhões em propinas de três empresas por meio de doações eleitorais a sua chapa, incluindo ‘doação’ para uma Paróquia em Taguatinga, no Distrito Federal, em troca de proteger os executivos investigados nas comissões parlamentares, informa o ´Estadão´.

Além de Argello, ex-vice-presidente da CPI da Petrobrás, a Operação Lava Jato também investiga a suposta atuação do ex-senador e atual ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo, que presidiu as duas comissões em 2014 e também foi citado por delatores.

Devido ao cargo no TCU, o ministro está sendo investigado no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

*fonte: coluna Aparte

Publicado por: Chico Gregorio

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