19/09/2016
18:58

A senadora Fátima Bezerra solidarizou-se, nesta segunda-feira (19), com o ex-presidente Lula, que, na última quarta-feira, foi injustiçado e teve seu nome envolvido em denúncias sem provas por procuradores de Curitiba. Segundo a parlamentar, os procuradores, ao agirem de forma abusiva e em flagrante desrespeitos aos direitos resguardados pela Constituição, colocam em risco a imagem do Ministério Público.  “Um grupo de procuradores comete abusos em uma flagrante perseguição política, lançando mão de teses mirabolantes para acusar o Presidente Lula de crimes gravíssimos, baseados única e exclusivamente em suas próprias suposições e ilações. Trata-se de uma manobra política para garantir a continuação do golpe que tirou do poder a Presidenta Dilma”, disse.

Fátima lembrou que ninguém está acima da lei e que membros do Ministério Publico têm o dever constitucional de ser fiscais da lei e defender a democracia e os direitos sociais e individuais indisponíveis.  “Este país não vai aceitar que estado democrático de direito continue sendo violado, as pessoas e familiares sendo atacadas na sua honra, sem que se tenha o devido cuidado na apresentação e comprovação da prova’, adiantou.

Para Fátima, a perseguição ao ex-presidente Lula parte do medo que aqueles que tomaram o poder “pela via do assalto” têm de serem derrotados, mais uma vez, nas urnas. “O que está por trás disso tudo é o medo dos poderosos em enfrentar o Presidente Lula em 2018; por isso querem escolher o candidato adversário e tentam, a todo custo, incriminar o ex-presidente, para enfiar goela abaixo esse pacote de maldades que estão anunciando ao País. Mas quero dizer que, quanto mais aumenta o ódio de parte da elite conservadora deste País contra o Presidente Lula, mais cresce a admiração popular por ele”, argumentou.

A senadora citou recente viagem que fez ao interior do Rio Grande do Norte no último final de semana, quando pôde constatar que a população reconhece as conquistas sociais que a população alcançou durante os governos do PT. “É por isso que, mesmo diante desses ataques sórdidos, as vozes das ruas não silenciam e a indignação contra esse governo golpista é cada vez maior. Quinta-feira, dia 22 de setembro, nós teremos uma paralisação nacional. O Brasil estará nas ruas, defendendo a democracia e para dizer que não aceita retrocessos de direitos. Eles não nos calarão. Estamos aqui não só para defender as conquistas do povo brasileiro, como também continuaremos aqui, firmes, denunciando o caráter ilegítimo deste Governo”, concluiu.

Publicado por: Chico Gregorio

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