O Estado de S.Paulo
A saída do advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, é dada como certa no Palácio do Planalto. As justificativas são variadas e vão desde que ele nunca conseguiu se firmar no cargo, que ele tem dificuldade de diálogo com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e que enfrenta problemas internos na Advocacia-Geral da União (AGU), sendo alvo de inúmeras queixas, muitas delas levadas ao palácio . De acordo com um interlocutor do presidente Michel Temer, não é possível deixar um cargo tão estratégico para o governo nesta situação delicada. Temer não conversou com ainda com Osório. Mas ele já foi avisado do cartão vermelho pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, com quem teve uma dura conversa nesta quinta-feira,8.
Procurada, a assessoria do ministro não quis comentar a possibilidade de sua saída. Na verdade, Fábio Medina Osório ainda tem esperanças que ser chamado pelo presidente Michel Temer para uma conversa, o que não deverá ocorrer.
Uma das primeiras críticas a Osório foi o fato de ele ter sugerido estratégias que se revelaram ineficientes e erradas no caso da substituição do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no início da interinidade do presidente Temer, que gerou uma série de problemas ao governo na estatal, aparentemente resolvidos agora, com a suspensão da liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, permitindo que Ricardo Melo se mantivesse à frente da presidência da empresa.
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