Por: Sílvia Amorim – O Globo
— Agora é hora de mãos à obra e mostrar o que é possível fazer ainda esse ano. O presidente tem que dar sinais claros. Vamos aguardar o retorno dele. Se não vai mandar agora, vai mandar quando? — disse Aécio.
O senador confirmou que o partido não foi avisado por nenhum integrante do governo de que o projeto da reforma da Previdência teria ficado para depois da corrida eleitoral. É a segunda vez em uma semana que o partido externa desconhecimento sobre atitudes da base de Temer. A primeira foi no dia da votação do impeachment com o fatiamento do julgamento da então presidente afastada Dilma Rousseff.
— A última conversa que nós tivemos, a informação era outra, de que se faria logo. Não fomos comunicados ainda. Eu preferiria que essa agenda já estivesse sendo discutida — afirmou o senador.
Alckmin reforçou a cobrança recorrendo a metáfora bíblica:
— Não chegaremos à terra prometida com torcida e voluntarismo. Só vamos chegar com medidas concretas e rápidas. O argumento de que é difícil aprovar agora é verdadeiro. Mas até para ir amadurecendo e ganhando tempo, deveriam mandar o quanto antes. Se deixar para o fim do ano, pode nem votar esse ano — avaliou Alckmin.
Reprodução das informações do Globo
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