Confira a informação do ex-deputado federal Ney Lopes sobre a dupla de empresários candidatos a prefeito e vice de Mossoró:
Informa o atuante “blog político” do primeiro Renato Dantas, que o candidato a prefeito pelo PSDB, o mega empresário Tião Couto, apoiado pelo deputado Rogério Marinho e o seu pai Valério Marinho (presidente da sigla), declarou perante a Justiça Eleitoral um patrimônio avaliado em R$ 37.553.228,79.
No montante declarado incluem imóveis, automóveis, embarcação, investimentos e participação em empresas como a Empresa Brasileira de Serviços e Perfuração LTDA, cuja participação de Tião no capital Social é avaliada em R$31.997.531,00.
O candidato a vice-prefeito na chapa de Tião, Jorge do Rosário do PR, também não fica muito abaixo, ele declarou um patrimônio avaliado em R$ 18.815.934,25.
Neste caso a chapa para prefeito de Mossoró, juntando o prefeito e vice somam um patrimônio de R$ 50.813465,25.
Faltou mencionar o nome do empresário Marcelo Rosado, líder do PR em Mossoró, que apoia a coligação, cujo patrimônio é semelhante ao dos candidatos citados.
Em princípio, cidade de porte médio como Mossoró, terá na disputa de 2016, um grupo político, com patrimônio oficial, declarado à RF, de quase 100 milhões de reais.
À primeira vista, portanto, os indícios são de que dinheiro não faltaria na campanha do PSDB-PR, na capital do oeste.
Até porque, pela nova legislação, os recursos dos próprios candidatos e doações de seus “aliados” atenderiam os custos eleitorais.
Há quem diga, que a estratégia dos Marinhos (pai e filho), comandantes do PSDB no estado, foi justamente aboletar-se na segurança patrimonial antecipada dos novos “companheiros”, recrutados espertamente para o ninho tucano.
Entretanto, o que circula nas últimas horas em Mossoró é “que o tiro teria saído pela culatra”.
Os candidatos e aliados, todos mega empresários, reivindicam como condição para o prosseguimento da chapa, a liberação imediata de dinheiro do Fundo Partidário, pertencente ao PSDB-RN (aliás, uma quota muito generosa).
A verba será para a montagem do marketing e despesas gerais da campanha, ainda pendentes.
A verdade é que, por essa, os dirigentes tucanos locais não esperavam.
Estão atônitos e perplexos.
Nunca imaginaram que isso viesse a acontecer, diante do notório poder econômico dos seus indicados.
Alias, a experiência política mostra que, regra geral, os candidatos “endinheirados”,sem noção de interesse público, não colocam um tostão dos seus patrimônios, em disputas eleitorais que participam.
Consideram-se “iluminados”, acima do bem e do mal e se colocam como verdadeiros Messias para salvar às pessoas.
Em Mossoró este ano, poderá ser uma exceção e as exigências dos candidatos tucanos serem contornadas.
Não se pode antecipar, o que irá acontecer.
Mas, onda há fumaça, há fogo.
Pelo andar da carruagem, Rogério Marinho enfrenta sério dilema.
Ou, abre os cofres do PSDB para ajudar os seus “candidatos carentes”, ou eles saltarão do barco, no meio do caminho.
Se ocorrer a segunda hipótese, poderá ser repetido comportamento semelhante ao de Antônio Ermírio de Moraes, quando disputou em 1986 o governo de SP, na condição de empresáriosalvador da pátria.
Ele ao perceber que não liberavam dinheiro para as despesas de campanha explodiu a frase repetida no folclore político brasileiro:
“Quero é que esta eleição vá para o ínferno”!!!!!
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