22/06/2016
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Empresário teria prometido ao MP-MG entregar documentos de empréstimos realizados pelo Banco Rural que teriam financiado campanhas e esquemas de corrupção tucanos em Minas; ele, que será ouvido sobre o mensalão do PSDB e também é réu na Operação Lava Jato, teria sido incentivado pela defesa de Delcídio do Amaral a fazer uma delação para que o parlamentar tenha mais subsídios para provar sua citação de que houve maquiagem de dados do banco entregue à CPI dos Correios, em 2005, por parte do senador Aécio Neves (PSDB-MG)

Depois de ser citado por delatores da Lava Jato, dente eles Delcídio, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, pode ter seu nome citado novamente, desta vez por Valério, justamente pelo incentivo da defesa do parlamentar cassado. Em delação, Delcídio afirmou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na época governador de Minas Gerais, teria atuado no sentido de alterar dados obtidos no Banco Rural pela CPI.

Valério garantiu ter os documentos para comprovar as acusações e o principal deles é um conjunto de arquivos e extratos bancários que mostrariam o cenário dos empréstimos feitos no Banco Rural e que teriam sido maquiados antes de serem entregues à CPI dos Correios em 2005, como afirmou Delcídio. A suposta fraude está em investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), em um inquérito aberto após a delação do senador cassado.

Publicado por: Chico Gregorio

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