A Câmara Municipal de Mossoró teve sessão tumultuada hoje. Manifestantes, em sua maioria estudantes, fizeram ruidoso protesto nas galerias da Casa. Cobravam revogação de aumento nos subsídios dos vereadores e da criação de mais 21 cargos comissionados na Casa
Uma comissão dos manifestantes chegou a ser recebida pelo presidente da Câmara, Jório Nogueira (PSD), enquanto a sessão seguia sua liturgia quase normal.
Na sequência dos trabalhos não foi possível se encaminhar a pauta com normalidade.
“O povo unido, jamais será vencido”, chegaram a bradar os manifestantes que se organizaram pela Internet, com uso de redes sociais como Facebook.
A promessa era de que mais de mil pessoas compareceriam hoje à sessão. Esse número foi infinitamente inferior. Poucos fizeram parte dessa infantaria de corpo presente.
Mesmo assim, a pressão foi suficiente para irritar o próprio presidente Jório Nogueira e a provocar bate-boca com a vereadora Izabel Montenegro (PMDB). Para ela, o protesto está baseado sobretudo em interesses político-eleitorais.
UNE
Entre os manifestantes haveriam pré-candidatos a vereador e militantes de partidos de esquerda – apontou com dedo em riste a própria parlamentar.
Sobre a União Nacional dos Estudantes (UNE), que tinha representação com um estudante usando camisa com identificação da entidade, ela foi mais longe. Izabel cobrou que apresentasse destinação de mais de R$ 40 milhões injetados pelo Governo Federal.
O vereador Genivan Vale (PDT), mesmo interrompido em várias ocasiões, deu explicações sobre os subsídios. Esclareceu que eles não servirão aos atuais vereadores mas aos componentes da próxima legislatura que serão empossados em janeiro de 2017.
Fonte Carlos Santos
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