A costura que a equipe econômica estuda para ajudar os estados em maiores dificuldades financeiras – Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – envolve um amplo programa de recuperação fiscal em troca da concessão de empréstimos da União. Segundo integrantes do governo, a ideia é que esses estados se comprometam com duras medidas de controle de gastos que teriam que ser implementadas num prazo acertado com o Tesouro Nacional. O valor global dos empréstimos – que poderia ser usado para investimentos ou para pagar as despesas atrasadas dependendo de acordo – também está em discussão, mas os técnicos adiantam que ele não será elevado e nem cobrirá nenhum rombo globalmente.
A equipe econômica estuda a possibilidade de a União conceder empréstimos aos três estados que estão em pior situação fiscal: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, o déficit das contas chega hoje a quase R$ 20 bilhões, sendo R$ 12 bilhões apenas com o Rio Previdência. Segundo os técnicos da área econômica, o valor que a União poderia repassar a todos os governadores juntos não chegaria nem ao total do Rio.
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