31/05/2016
18:04
Em meados de março, o controlador-geral do Município, Dionísio Gomes, tinha dado o alerta: a gestão estava considerando a demissão de servidores caso a situação fiscal do município não melhorasse.
Não melhorou.
Agravou-se.
Em 16 de março, quando falou comigo, Dionísio informou que 53,5% da receita do Município estava comprometida com gastos com pessoal. Agora, subiu para 53,9%. Pela lei, o limite é 54%.
À Tribuna do Norte desta terça-feira, Dionísio fala em revisão da folha para encontrar inconsistências.
Mas a folha já foi auditada. As inconsistências não estão lá.
A gestão não quer falar em demissão, a pouco mais de quatro meses das eleições.
Mas alguém tem que falar.
Porque o que era apenas considerado pela gestão lá em março, agora é palpável e comentado à boca miúda para ser executado: é preciso cortar 20% dos servidores.
Por Dinarte Assunção
Ilana Alburquerque.
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