26/05/2016
09:35

Postado por: Elder Pereira –

 

Com a saída da presidenta Dilma Rousseff e a ascensão do presidente interino Michel Temer, o Estado do Ceará viu diminuir consideravelmente seu espaço na geopolítica nacional. Nos 13 anos de governos petistas, o Ceará sempre esteve presente no staff ministerial. Agora, com o governo do PMDB, o estado ficou fora de qualquer representação no ministério, à exemplo dos governos tucanos de Fernando Henrique, quando os projetos estruturantes para o desenvolvimento estadual foram sempre relegados à segundo plano, como foi o caso da transposição, da refinaria, da siderúrgica e tantos outros, considerados estratégicos.

Tido como figura de proa nas articulações finais do golpe, o senador Eunício Oliveira era tido como um “futuro homem forte do governo” nas avaliações de articulistas e políticos locais. Não foi o que se viu. Após a indicação dos principais cargos, não se vê a “digital” do senador no governo. Hoje, em entrevista a uma cadeia de rádio local, Eunício justificou a sua situação. “Não ficarei no bate-boca. Vou continuar trabalhando para levar benefícios para a população, diferente dos que só querem títulos. E complementou “que recusou o cargo de Ministro da Integração para fortalecer órgãos como o DNOCS e atender demandas do Ceará”.  Eunício criticou ainda os ex-ministros cearenses, esquecendo que também foi ministro no governo de Lula. “São pessoas que fazem política por cargos, que não tiveram a menor importância para o estado enquanto foram ministros” afirmou.

Publicado por: Chico Gregorio

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