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Quem acredita em movimento apolítico ou apartidário costuma esperar durante a noite de natal pelo presente do Papai Noel. Se há tais figuras elas ainda estão por ser encontradas pelas sondas lançadas no espaço pela Nasa. O próprio apartidarismo é uma maneira de tomar partido na batalha das ideias sem se apresentar como tal.
O movimento anti-Dilma sempre alegou que não tinha pretensões eleitorais, nem recebia subsídio de qualquer agremiação. O tempo é senhor da razão. Eles não apenas fundaram novo partido, o Livres, como também têm sim interesses no pleito. Tanto é que lançaram Karol Diniz como pré-candidato em Natal.
Disputar eleição e fundar partidos são movimentos legítimos e relevantes, na medida em que oxigenam os espaços de debate. São ações salutares, independentemente das colorações ideológicas. Dizer que não tem lado e que participa, defendendo que não quer participar, é uma forma bem demagógica de se apresentar na disputa. Demagogia que a sucessão dos acontecimentos trata de escancarar.
Desejamos sorte ao pré-candidato e ao novo partido, o Livres. Mais uma opção na prateleira. Com certeza, em seu cartão de visitas, terá descrita a perspectiva de uma organização superior às demais. Retórica válida. Mas assim como os outros partidos, terá de convencer o eleitor.
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