Um dia depois de a Câmara aprovar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma, Henrique Meirelles, um dos cotados para a Fazenda em um eventual governo Michel Temer, já a dava a página por virada.
“É importante olhar para a frente”, disse o ex-presidente do BC em evento em Nova York nesta segunda (18).
Sobre a possibilidade de assumir a Fazenda, Meirelles disse que “não comenta nenhum tipo de conversa particular”. Indicou, contudo, o que faria para “assegurar que o Estado brasileiro recupere a confiança”.
O ex-presidente do Banco Central não descarta a hipótese de aumentar impostos, o que “talvez seja necessário, mas claramente temporário”.
A lista de Meirelles inclui ainda a reforma tributária. Para ele, o calcanhar de Aquiles do país está mais na complexidade tributária do que no tamanho dessa carga, o que afeta empresas e afugenta investimentos do país.
Sem as reformas necessárias, não espere um PIB fortalecido em dez anos, alertou o presidente do BC.
Na sua apresentação, ele projetou três cenários para a expansão do PIB na próxima década: 1,2% se nada for feito, 2,6% com ajustes básicos e 4% com reformas efetivas.
Fonte Plantão Brasil
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