31/03/2016
09:01


Por Saulo de Castro

Principais motivos são estresse e depressões (Foto: Divulgação/Fred Veras)
(Foto: Divulgação/Fred Veras)

A rede municipal de ensino de Natal conta atualmente com 580 professores afastados de suas funções. Os dados são da Secretaria Municipal de Educação (SME), que aponta um total de 400 profissionais ausentes por questões médicas e outros 180 contemplados com licenças especiais.

De acordo com a secretária Justina Iva, no caso dos professores afastados por licenças médicas, os principais motivos alegados são estresse, depressão ou outras questões de ordem psiquiátrica. Segundo a secretaria as licenças médicas e especiais são ofertadas por motivos diferentes.

No caso da licença médica, como o nome mesmo diz, ocorre quando o professor precisa se ausentar de sua função por algum problema de saúde. O tempo de afastamento é variado.

Já a licença especial é um direito que todo professor tem após completar cinco anos de carreira. A diferença é que neste caso ela pode ser negociada e planejada, de modo que a instituição de ensino não seja prejudicada. Neste caso, a liberação é de três meses.

Justina Iva alega que não há como conter o número de professores afastados por essas questões, uma vez que eles são autorizados por uma junta médica. “Se a junta médica avalia que o professor não pode estar em sala de aula, só nos resta acatar também”, argumentou.

Publicado por: Chico Gregorio

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