
A Polícia Civil indiciou o cirurgião Wagner Moraes por falsidade de atestado médico no caso que resultou na morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, em janeiro desse ano. A jovem teve uma parada cardiorrespiratória depois de aplicar ácido hialurônico, que é um preenchimento no rosto para corrigir o chamado bigode chinês — marcas de expressão do sorriso.
Segundo o delegado Mario Jose Lamblet dos Santos, o médico não fazia o acompanhamento efetivo do estado de saúde da modelo e não poderia ter emitido o seu atestado de óbito.
“Ela foi a duas consultas com o médico. A primeira dias antes do procedimento e a segunda no dia do procedimento. Dentro da investigação a gente descobriu que ele só ficou sabendo que ela fazia uso de anabolizante para animal no momento que foi constatada a morte dela no hospital”, destacou o delegado.
Ainda segundo ele, a primeira fase do inquérito constatou a irregularidade apenas da declaração do atestado de óbito que o cirurgião emitiu. “Em relação a morte, ainda estamos na pendência do laudo complementar do IML, que dirá se houve vinculação da morte com o procedimento realizado”, disse Lamblet.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público, que pode pedir novas diligências.
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