
Um relatório de Polícia Federal releva dezenas de mensagens trocadas entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, e o presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro. Nelas eles pediam favores e cobravam dinheiro para campanhas eleitorais de peemedebistas, entre eles, conforme suspeitam os investigadores, estariam o ex-presidente da Câmara e atual ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.
Numa das mensagens trocadas por WhatsApp, em agosto de 2012, eles falam de dinheiro para campanha. Léo Pinheiro e Eduardo Cunha citam o nome de Henrique, que os investigadores suspeitam ser o potiguar Henrique Alves.
As conversas foram publicadas pelo Jornal O Globo. Um relatório da Polícia Federal sobre as mensagens de celular do ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, revelam que o empreiteiro tinha relação próxima com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
“Vc só resolveu metade Henrique ontem, esqueceu de mim? Risos”, escreve Cunha na mensagem.
Léo Pinheiro responde: “me dê um tempinho. O nosso pessoal fez uma programação que não tinha visto”.
O deputado Eduardo Cunha disse, em nota, que lamenta o vazamento seletivo de dados protegidos pelo sigilo fiscal. Ele reiterou que jamais recebeu qualquer vantagem indevida de quem quer que seja.
O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, informou que todas as doações para a campanha ao governo do Rio Grande do Norte foram legais. Ele refutou qualquer ilação baseada em premissas equivocadas.
A empreiteira OAS informou que não teve acesso à troca de mensagens e informa que só vai se manifestar nos autos do processo.
Agora RN
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