09/09/2015
13:26

AE – O relator da proposta de Orçamento da União para 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta terça-feira que não vê muita saída para se equacionar o rombo de R$ 30,5 bilhões nas contas federais que não passe pelo aumento da carga tributária ou pela perda do grau de investimento do rating brasileiro.

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Relator do Orçamento não vê saída sem aumento de tributos

“É isso o que tem de se pensar, as duas coisas não são desejáveis. Eu acho que posso fazer cortes no Orçamento, mas não no nível que viabilize o superávit primário de 0,7% do PIB para 2016, que o mercado está solicitando. São necessárias outras medidas estruturais”, disse o parlamentar ao Broadcast Político, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado, após reunião do Conselho Superior de Economia da Fiesp.

Apesar da afirmação de que será necessário encontrar novas fontes de receita para equacionar o rombo nas contas de 2016, o relator evitou opinar sobre as alternativas em estudo pelo governo Dilma Rousseff. “Relator não tem opinião (sobre o tema), até porque as soluções para o aumento da arrecadação são prerrogativas do Executivo”, emendou.

Segundo o deputado, ainda não foram iniciadas as consultas para verificar quais cortes poderão ser feitos. A sua previsão é de que em cerca de 30 dias o relatório preliminar já esteja pronto para ser votado – a partir daí abre-se o prazo para emendas. Ele avalia que a peça orçamentária seja votada no prazo regimental, antes do recesso parlamentar do final do ano, entre 15 e 22 de dezembro.

Publicado por: Chico Gregorio

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