Diário de Notícias, Lisboa, Portugal
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, 20, que o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, nas três ocasiões em que se reuniram, não tentou “meter nenhuma cunha” a favor da Odebrecht ou de outra empresa brasileira.
“O ex-presidente Lula da Silva não me veio meter nenhuma cunha a favor da Odebrecht ou de outra empresa brasileira. Para ser uma coisa que toda a gente perceba direitinho, é assim. Não me veio dizer: há aqui uma empresa que eu gostava que o senhor, se pudesse, desse ali um jeitinho. Isso não aconteceu. E nem aconteceria, estou eu convencido, nem da parte dele, nem da minha parte“, afirmou Pedro Passos Coelho.
Em causa está o processo judicial em curso no Brasil “Lava Jato”, que segundo a imprensa brasileira envolve o ex-presidente Lula da Silva, investigado por alegado favorecimento à construtora Odebrecht já depois de ter deixado de ser chefe de Estado.
Questionado sobre a notícia de que Lula da Silva lhe teria pedido para dar atenção aos interesses da Odebrecht na privatização da Empresa Geral do Fomento (EGF), o que consta de um telegrama diplomático brasileiro, Passos Coelho respondeu que, desde que é primeiro-ministro, teve “três reuniões” com o anterior presidente do Brasil.
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