24/07/2015
16:45

A comissão de delegados à frente das investigações que apura supostas fraudes para o recebimento de pensões do Instituto da Previdência do Rio Grande do Norte (Ipern) remeteu o primeiro inquérito nessa quinta-feira à 4ª Vara Criminal de Natal. Nove pessoas foram indiciadas, entre elas o delegado de polícia civil Olavo Dantas de Medeiros Júnior, que nega as acusações. Até ontem, de acordo com a comissão de investigação, dez tipos de crimes estavam nos autos remetidos à Justiça.

A Operação “Prata da Morte” foi deflagrada no dia 8 de julho. Esse é o primeiro inquérito resultado das investigações, segundo os delegados da investigação conduzida pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot). Um suspeito continua foragido. O delegado Olavo Dantas de Medeiros Junior, a advogada Thayana de Moura Macedo e Ana Cláudia de Oliveira Dantas continuam presos preventivamente por determinação do juiz Raimundo Carlyle, da 4ª Vara Criminal de Natal.

De acordo com a Polícia Civil, a pensão passou a ser paga para a cuidadora e dividida entre os membros da quadrilha. O esquema ocorreu pelo menos a partir de 2010. A pensão era de aproximadamente R$ 18 mil e, desse valor, R$ 3 mil ficava com a cuidadora e mais R$ 3 mil com o filho do auditor falecido. Somente com esse caso, o prejuízo aos cofres públicos foi de aproximadamente R$ 500 mil. Contudo, há a suspeita de que o delegado, a advogada e a estelionatária tenham atuado em pelo menos mais 30 casos semelhantes. Não está descartada, inclusive, a participação de membros de dentro do Ipern.

Tribuna do Norte.

Publicado por: Chico Gregorio

0 Comentários

Deixe o seu comentário!