Por Alex Medeiros.
A sociedade brasileira foi surpreendida essa semana com uma estranha votação no Senado Federal aprovando aumentos de até 78% nos salários dos servidores do Poder Judiciário. O ato dos senadores caiu como um golpe ou até como um gracejo na face da maioria dos brasileiros que enfrentam uma das piores crises econômicas da história recente do País.
O Judiciário, juntamente com a instituição Ministério Público, sustenta uma casta cada dia mais sedenta por super salários, que não tem limites no desejo de sugar as contas do erário, não levando em consideração as leis de controle do orçamento, como a de responsabilidade fiscal. Aqui no RN, a coisa não é e nunca foi diferente, como se viu em greve recente comandada por sindicalistas cujos contracheques são os mais polpudos.
Para se ter uma ideia da realidade salarial no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, enquanto há 644 funcionários terceirizados ganhando no máximo R$ 1.200,00 por mês, existem 1.922 ilustres servidores faturando, em média, R$ 15.038,93. Coloco até os centavos para que não pairem dúvidas sobre o absurdo.
E repito: são 1.922 funcionários ganhando, EM MÉDIA, R$ 15.038,93 mensais. E eu aqui preocupado em contabilizar as centenas de jabotis que ao longo dos tempos habitam os esconderijos da Fundação José Augusto. Tudo penduricalho de lata comparado às caras lantejoulas sustentadas pelo erário da nossa Justiça.
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